A Ponte Rio Negro começou a ser construída em 2007. Foram usados aço e cimento em quantidade suficiente para erguer três estádios do Maracanã. Devido a acidez das águas do Rio Negro, adicionou-se pozolana (material silicioso anticorrosivo) ao concreto empregado nas estacas e no tabuleiro.
Em 24 de outubro de 2011, aniversário de 342 anos da capital do Amazonas, a mesma foi inaugurada, com 3.595 metros a um custo de R$ 1,099 bilhões, pela ex-presidente do país, Dilma Roussef, que garantiu uma promessa feita antes à cidade: a extensão da Zona Franca de Manaus por mais 50 anos e a extensão dos benefícios para toda a região metropolitana, garantindo a extensão de incentivos além do Polo Industrial de Manaus, possibilitando um maior desenvolvimento e o início de uma conurbação entre quatro municípios vizinhos, com a criação de empregos e a preservação do meio ambiente.
A Ponte Rio Negro, a maior ponte estaiada de 400 metros (seção suspensa por cabos) do Brasil para o rio, é a segunda maior ponte fluvial no mundo, superada apenas pela ponte sobre o Rio Orinoco, na Venezuela. Sua largura total é de 20,70 metros no trecho convencional e 22,70 metros na parte estaiada. A via tem quatro faixas de tráfego, duas em cada sentido, além da faixa de passeio para pedestres nos dois lados. O mastro central apoia dois vãos de 200 metros para cada lado. A estrutura, em forma de diamante, é dividida em três partes: um cone de ponta-cabeça abaixo do tabuleiro, um cone acima do tabuleiro e o topo do mastro. O formato aerodinâmico foi adotado para diminuir o atrito com o vento.
Para o governo do Amazonas a ponte vai além da arquitetura monumental, levando o desenvolvimento para as regiões do rio Purus e Solimões, além dos municípios adjacentes. Um exemplo é a produção oleira em Iranduba e o incremento do turismo em Novo Airão e outros municípios da RMM. Pretende-se duplicar a estrada Iranduba-Manacapuru (AM-070), permitindo aos produtores rurais que se liguem via malha viária à capital sem a necessidade de “atravessadores” comerciais.
Ao lado do Teatro Amazonas, a ponte vem sendo considerada um dos maiores e mais importantes monumentos da arquitetura da Amazônia, o que representa um marco na integração da Região Metropolitana de Manaus (RMM), fundada em 2007, com treze municípios e cerca de 2,6 milhões de habitantes.
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